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“Da História de São Francisco Segundo Dona Cremilda”, com Katiana Monteiro
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“Da História de São Francisco Segundo Dona Cremilda”, com Katiana Monteiro

Com força e irreverência popular, o monólogo encena a relação afetuosa e conflitante de uma romeira franciscana indigente e o seu santo de devoção, o qual mantém engaiolado deitado em uma rede. Entre um gole e outro de cachaça, Dona Cremilda narra com o corpo e com a fala os caminhos trilhados por um jovem rico que fez votos de pobreza, virou santo e por fim veio esconder-se no sertão do Ceará. Uma versão inusitada, questionadora e cômica da vida de São Francisco das Chagas segundo Dona Cremilda. ● Katiana Monteiro é atriz formada pelo Colégio de Direção do Instituto Dragão do Mar (1998). Atuou em espetáculos como “Ciranda” (1997), de Arthur Schimitzler, com direção de Antônio Mercado; “O caso dessa tal de Mafalda” (1998), de Carlos Alberto Soffredini, com direção de José Eduardo Vendramini; “Morte e Vida Severina” (2001), de João Cabral de Melo Neto, com direção de Herê Aquino; “Tempo de espera” (2005), de Aldo Leite, com direção de Sidney Malveira; entre outros. Participou como atriz dos filmes “Eu não conhecia Tururu” (1998), de Florinda Bolkan; “O Quinze” (2003), de Jurandir Oliveira; e “O Piadista” (2007), de Sérgio Resende; “A lenda do gato preto”, de Cleber Viriato (2016). Em “A história de São Francisco segundo Dona Cremilda”, inspirado no conto homônimo de José Mapurunga, Katiana é responsável pela adaptação, direção e encenação.
"Por um Triz", Grupo Bandeira das Artes [Curta Mais Teatro]
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"Por um Triz", Grupo Bandeira das Artes [Curta Mais Teatro]

● Classificação: Livre Luis Otávio, Gabriel e Maria vivem os desafios da adolescência em meio às várias pressões da sociedade. A partir de situações distintas, os três adolescentes refletem sobre suas histórias de vida, consequências das suas decisões e suas escolhas para o futuro. “Por um Triz” é um espetáculo de teatro do Grupo Bandeira das Artes. “Por um Triz” estreou em maio de 2019 e circulou por mais de cinquenta escolas da rede pública de ensino do Ceará, mas esta é a primeira apresentação em palco teatral, com iluminação cênica e demais aparatos técnicos, além da adaptação para a linguagem audiovisual que proporcionará ao público a apreciação do espetáculo por meio uma experiência videocênica. A proposta se alinha ao conceito de Teatro-Fórum, uma das categorias da metodologia do Teatro do Oprimido, criada por Augusto Boal. Após as reflexões propostas em cada cena do espetáculo, o elenco convida o público a se colocar no lugar de cada personagem. Bandeira das Artes O Grupo Bandeira das Artes surgiu em 2009, a partir da motivação dos atores, produtores culturais e professores Bruna Alves Leão e Klístenes Braga em levar o espetáculo teatral “A Vaca Lelé”, vencedor do I Prêmio Eduardo Campos de Teatro, para além dos palcos cearenses, bem como empreender novas montagens teatrais. O grupo se propõe a contribuir na formação de novas plateias para o teatro brasileiro, a partir da pesquisa em tradução audiovisual acessível. Outra vertente assumida pelo grupo é a do teatro-educação, com montagens que se propõem a levantar questões do cotidiano ou da formação histórica do povo brasileiro, usando a linguagem do teatro como mediadora da reflexão e elaboração do pensamento, voltada para adolescentes e jovens entre 15 e 29 anos.
Capitu conta Capitu
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Capitu conta Capitu

● Classificação Indicativa: Livre A desmontagem do espetáculo “Capitu Capitu” é um vídeo espetáculo onde as cenas da peça montada em 2009 são intercaladas por falas da própria equipe. Nesse processo, o público irá presenciar o desmembramento na construção de um espetáculo solo. Da composição da personagem à escolha do texto, passando por cenas e trilhas sonoras. Forma-se uma colcha de retalho costurada pelas memórias de Capitu, da atriz, da equipe técnica e das imagens armazenadas. O espetáculo Em Capitu conta Capitu, a personagem de Dom Casmurro é protagonista e se apresenta em três momentos superpostos: infância, idade adulta e velhice. Entretanto, não há espaço nem tempo definidos. Regidas pelo desfiar da memória, as temporalidades se cruzam. O mistério, se ela traiu ou não, é finalmente desfeito – pela própria voz de Capitu. É nesse contexto que entra a proeza da jornalista cearense Adísia Sá que ousou, pela primeira vez, oferecer a Capitu o direito de falar por si, na primeira pessoa, responsável e capaz de defender-se das acusações que a fizeram culpada por décadas. Capitu Conta Capitu, traz a personagem de Machado de Assis revista sob a ótica feminina de três grandes mulheres cearenses, a jornalista Adísia Sá, autora do livro homônimo do espetáculo, a dramaturga e atriz Ceronha Pontes e a atriz Ana Cristina Viana. ● Ficha Técnica Autora: Adísia Sá Adaptação Teatral: Ceronha Pontes Atriz: Ana Cristina Viana Direção: Ana Marlene Preparação Corporal: Brino Correia Assistente de Produção: Calanta Viana Iluminação: Herê Aquino
Canalhas

DA HISTÓRIA DE SÃO FRANCISCO SEGUNDO DONA CREMILDA
COM KATIANA MONTEIRO
 

Teatro  | Classificação: Livre

 

Com força e irreverência popular, o monólogo encena a relação afetuosa e conflitante de uma romeira franciscana indigente e o seu santo de devoção, o qual mantém engaiolado deitado em uma rede. Entre um gole e outro de cachaça, Dona Cremilda narra com o corpo e com a fala os caminhos trilhados por um jovem rico que fez votos de pobreza, virou santo e por fim veio esconder-se no sertão do Ceará. Uma versão inusitada, questionadora e cômica da vida de São Francisco das Chagas segundo Dona Cremilda.

PROFISSÃO BRASILEIRA ESPERANÇA: UMA HISTÓRIA DE CLARACOM LUA RAMOS
 

Teatro  | Classificação: Livre

 

Neste espetáculo, a grande intérprete da música brasileira, Clara Nunes, tem sua história narrada e encenada por Lua Ramos. O elenco também conta com Beto Menéis, Ianka Oliveira e Alisson Barbosa. A obra ressalta a importância de Clara para a recriação de um discurso igualitário e emancipador no período da Ditadura Militar.

AS CANALHAS
- Davi Alenquer
e Mizza Alves

Teatro  | Classificação: Livre

 

Este produto é um experimento cênico-musical que conta, através da Música Brasileira, a história de duas senhoras que são expulsas do reino de Braseiro por sua postura contestadora e libertária. Elas são exiladas em um reino distante, porém acolhedor.

 

Protagonizado por Davi Alenquer e Mizza Alves, dois potentes artistas da cena cearense Lgbtqia+, o espetáculo se propõe a trazer, utilizando-se de recursos cênicos e musicais, reflexões acerca de questões contemporâneas como a censura e o fascismo, sempre com viés bem-humorado, lançando mão do sarcasmo e ironia como ferramentas de questionamento de padrões pré-estabelecidos, de normas impostas e tensionando criar estratégias de sobrevivência em meio às convenções sociais.

Paracuru

POR UM TRIZ- GRUPO BANDEIRA DAS ARTES

Teatro | Classificação: Livre

 

Luis Otávio, Gabriel e Maria vivem os desafios da adolescência em meio às várias pressões da sociedade. A partir de situações distintas, os três adolescentes refletem sobre suas histórias de vida, consequências das suas decisões e suas escolhas para o futuro. “Por um Triz” é um espetáculo de teatro do Grupo Bandeira das Artes.

 

“Por um Triz” estreou em maio de 2019 e circulou por mais de cinquenta escolas da rede pública de ensino do Ceará, mas esta é a primeira apresentação em palco teatral, com iluminação cênica e demais aparatos técnicos, além da adaptação para a linguagem audiovisual que proporcionará ao público a apreciação do espetáculo por meio uma experiência videocênica.

CAPITU CONTA CAPITU

- DESMONTAGEM, COM ANA CRISTINA VIANA

Teatro | Classificação: Livre

 

Em Capitu conta Capitu, a personagem de Dom Casmurro é protagonista e se apresenta em três momentos superpostos: infância, idade adulta e velhice. Entretanto, não há espaço nem tempo definidos. Regidas pelo desfiar da memória, as temporalidades se cruzam. O mistério, se ela traiu ou não, é finalmente desfeito – pela própria voz de Capitu. É nesse contexto que entra a proeza da jornalista cearense Adísia Sá que ousou, pela primeira vez, oferecer a Capitu o direito de falar por si, na primeira pessoa, responsável e capaz de defender-se das acusações que a fizeram culpada por décadas.

 

Capitu Conta Capitu, traz a personagem de Machado de Assis revista sob a ótica feminina de três grandes mulheres cearenses, a jornalista Adísia Sá, autora do livro homônimo do espetáculo, a dramaturga e atriz Ceronha Pontes e a atriz Ana Cristina Viana.

ENGARRADA

- SILVIA MOURA

Dança | Classificação: Livre

 

A dor do isolamento, a imposição do mais forte sobre os mais fracos, a robotização das relações, a superficialidade como modelo para estar no mundo, o uso inadequado do consumo e a interferência dos conteúdos simbólicos nos grandes centros urbanos que desafiam os sentidos de todos.  A programação faz parte da celebração dos 45 anos de dança da bailarina.

 

“Engarrafada” se apropria do processo inicial de criação como etapa para a construção de uma relação com o público, revelando os motivos e os impulsos que foram escolhidos para a realização da cena. Expõe objetos, decisões, medos e dúvidas, além da relação com o risco - tanto físico como emocional.

PRAIA DAS ALMAS 

- PARACURU CIA. DE DANÇA

Dança | Classificação: Livre

 

No final do Século XIX a Vila do Parazinho estava na Praia das Almas, origem da cidade de Paracuru. Soterrada pelas dunas, as casas, praças e ruas da antiga Vila fazem parte da memória do povo do interior do Ceará. O local de nascimento de Antônio Sales foi a inspiração do poeta no livro “Aves de Arribação”, ao ver sua vila natal ser encoberta pela areia das dunas. “Praia das Almas” traz para os corpos dos bailarinos a conexão dos ventos, a percepção do movimento dos grãos de areia, como eles fluem ou se comprimem e dependendo da ação dos ventos vão se agrupando de forma assimétrica sobre a vila que jamais será revelada.

as malditas 

- rei leal coletivo teatral

Teatro | Classificação: 12 anos 

As Malditas é uma tragicomédia baseada nas relações humanas, que traz à tona uma difícil relação de dependência mútua entre duas irmãs, Rosa e Margarida que a ironia do destino resolveu juntá-las na terceira idade sob o mesmo teto. Margarida, a irmã mais velha, analfabeta, viúva e fanática religiosa se vê na obrigação de cuidar da irmã e da casa. Rosa, professora universitária aposentada, apreciadora de música clássica, teve um acidente vascular cerebral (AVC) e se tornou cadeirante, dependente da irmã. Em comum, elas só têm duas coisas: o mesmo sangue e o mesmo ódio. As duas se obrigaram a dividir um velho casarão por sete anos, onde o tempo e a idade trouxeram à maturidade frustrações, intolerância, incapacidade e quase sempre, uma companhia infernal uma à outra.

delasentranas

Final da Tarde 

- Grupo Teatro de Caretas

Teatro | Classificação: 12 anos 

Resultado da pesquisa “A cidade como dramaturgia: uma experiência de atuação na rua”, com orientação de pesquisa e direção do espetáculo de André Carreira, Final da Tarde propõe uma vivência de atuação cênica baseada no detalhe da interpretação, onde proximidade e intimidade entre transeunte e atores são os elementos centrais. Um aspecto importante é que os transeuntes não serão previamente informados da peça. Não há palco nem formalidades de início e fim. A história de uma mãe, seu filho e seu marido no dia a dia da cidade invade uma praça, e Final da Tarde se desenrola no instante cotidiano.

Âncora 12

Revisitando Zefinha 

- 30 anos de Trupe “Caba de Chegar”

Teatro | Classificação: 12 anos 

No ano de 2020, a Trupe ´Caba de Chegar comemora 30 anos em atividade, assim como sua Zefinha, por isso nada mais justo que uma homenagem, revisitando suas histórias, suas memórias e seus atuais e ex-integrantes numa viagem lúdica e divertida, num passeio leve e delicado pelos espaços sagrados do Cineteatro São Luiz. Uma tragicomédia em que o casal Raimundo e Zefinha tentam comprar a tão sonhada casa própria, mas acabam sucumbindo às dificuldades financeiras. 

O espetáculo deu origem a Trupe ‘Caba de Chegar, fez parte da Reinauguração do Theatro José de Alencar e da Reinauguração do Teatro São José. Participou de diversos Festivais de Teatro de Rua, entre eles do VIII Festival Nacional de Teatro de São Mateus/ES, do Festival Nacional de Teatro de Cabo de Santo Agostinho /PE, do Festival Lusófono em Terezina /PI e do Festival Nordestino de Guaramiranga/CE como convidado. Arrebatou prêmios de Melhor Espetáculo, Melhor espetáculo Júri Popular, Melhor Ator, Melhor Atriz e Melhor Cenografia (Adereços)  e na  Mostra Estadual de Teatro Caucaia/CE o prêmio de Melhor Ator. No “Destaques do Grupo Balaio/CE” : Prêmio Especial Teatro de Rua.

FICHA TÉCNICA

QUEM MATOU ZEFINHA?  
DIREÇÃO: Ana Marlene                
TEXTO: Virgínia Lúcia Fonseca
ELENCO: Ana Marlene, Bruno Prata, Claudio Magalhães e Haroldo Aragão                               
Ator convidado: Pedro Domingues  
MÚSICO: Gabriel Moraes       

Âncora 11

Florbela 

- Daniella de Lavôr, do Grupo Elas de Teatro 

Teatro | Classificação: 14 anos 

"Florbela" nasceu de um sonho antigo da atriz Daniella de Lavôr que, desde 2001, pesquisa e estuda a obra de Florbela Espanca. Mas só em setembro de 2009 esse sonho se tornou realidade dando vida à "Florbela", primeiro solo de sua carreira.

O texto é uma transcriação das cartas e do diário de Florbela Espanca, acrescido de poemas e músicas, onde a atriz revive as dores e a angústia da poetisa. O espetáculo tem agora o acompanhamento de um violonista, pontuando cada passagem. É ambientado numa sala/escritório onde Florbela revive sua vida e suas histórias e se apresenta ao público, despida de pudores, em carne viva.

 

É um espetáculo sobre uma mulher que viveu à frente do seu tempo.

Em Florbela, Daniella de Lavor dá vida a essa poetisa que, de tanto amar, não suportou viver. O espetáculo se passa na sala de Florbela, onde ela escreve cartas de dor e de amor, conversa com ela mesma e convida o público para uma viagem emocionante. Com direção precisa e delicada de Hertenha Glauce, Florbela recebeu indicação de melhor espetáculo e recebeu o prêmio de melhor atriz e melhor texto.

Âncora 10

os clássicos da palhaçaria 

- Circo do k'os 

Circo | Classificação: Livre 

O “Circo do K’Os – Os Clássicos da Palhaçaria” apresenta reprises clássicas com três palhaços que só se metem em enrascada. Pinguelão, Pipiu e Tramela aprontam uma atrás da outra. Em formato virtual, as cenas do espetáculo se desenrolam com muitas gags e números tradicionais do palhaço brasileiro.

Âncora 9

imensidão 

- Cangaias Coletivo Teatral 

Teatro | Classificação: 12 anos  | Duração: 17 min

Um grupo de teatro, em meio ao caos de uma pandemia, prepara seu novo espetáculo. Os ensaios de um texto intitulado "O Vício da Imensidão" acontecem por meio da plataforma virtual e vão disparando conflitos e questões pessoais dos atores, onde se borram a vida e a obra, personagem e persona, o real e o ficcional.  

Âncora 8

annonimos 

- grupo teatro novo

Um lar de idosos. Percorrendo as vias da comédia ao drama, o ator “revive” cenas do cotidiano de três idosos que contam suas histórias e vivem esperando ansiosamente por uma visita. O público é convidado a ser coadjuvante das suas alegrias, tristezas e sonhos que se renovam a cada amanhecer. Aqui o público poderá estar diante da fantástica descoberta de que há uma beleza muito singular na velhice.

FICHA TÉCNICA
Pesquisa, texto, direção e atuação: Sidney Malveira
Supervisão:Ricardo Guilherme
Assistência de direção, design gráfico e produção: Drycca Freitas
Figurinos: Thaís de Campos
Iluminação: Aldo Marcozzi
Realização: Grupo Teatro Novo

Âncora 7

DE LAS ENTRAÑAS 

- alda pessoa

Entre a sala, a cozinha e ambientes imaginados de sua casa, Dolores, uma personagem plural, versátil e profunda revela relações com outros, com o espaço e com os objetos, corporificando conflitos, instabilidades e emoções. Inspirada na obra do cineasta Pedro Almodóvar, a trama se desenvolve dentro desse arcabouço sentimental e estético de exageros, desejos, dores e paixões.   

 

FICHA TÉCNICA
Direção: João Paulo Lima
Intérprete Criadora: Alda Pessoa
Participação (violão): Pedro Frota
Figurino: Alda Pessoa
Cenário: Alda Pessoa e João Paulo Lima
Iluminação: Izabel Sousa
Direção de Produção e Imagens: Pedro Frota
Contrarregragem e Assistência de Produção: Luísa Bessa

Âncora 6

COMO DEVOLVER O BRAÇO DO ÍNDIO? - TENTATIVA CÊNICA DIGITAL

- PAVILHÃO DA MAGNÓLIA

Estamos aqui, diante da estátua Índio Liberto, que fica no alto de um portal na entrada do Parque das Crianças. Símbolo da independência do Brasil de Portugal, o monumento é invisível aos olhos dos passantes e sua deterioração ilustra o descaso dos nossos povos originários e nossa história. Cada parte do Índio aos poucos se vai, e é a ausência de um dos braços que nos faz parar e pensarmos para agir. Reunimos aqui nossas respostas à pergunta: Como devolver o braço do índio?

 

FICHA TÉCNICA

Proposição artística e performance: Alessandra Eugênio, Eliel Carvalho, Jota Júnior Santos, Nelson Albuquerque e Silvianne Lima

Colaboração pesquisa: Beethoven Cavalcante, Lawrence Sá, Iago Barreto e Francis Wilker

Encenação e Dramaturgia: Andei Bessa

Criação sonora e Apoio técnico: Eliel Carvalho

Fotos processo: Marcos Paulo e Iago Barreto

Realização: Pavilhão da Magnólia

Produção: Som e Fúria

Âncora 5

Os tamboretes

- coletivo araras com ghil brandão e joca andrade

As motivações para montarmos Os Tamboretes vêm da vontade de compartilhar projetos artísticos, na esperança de manter pulsante nossa produção criativa. A partir desta montagem, procuramos tratar dos infortúnios provocados por uma sociedade que nos induz ao consumo e ao descarte das coisas e das pessoas. Queremos questionar o sistema que globaliza a miséria e inviabiliza o usufruto das conquistas científicas e sociais. Os ilustres afortunados e os poderosos instalados na máquina pública são alvo da crítica dos personagens. Encontramos em Eugène Ionesco, com seu “teatro do absurdo”, a pólvora que nos acendeu a vontade de estar no palco. Suas Cadeiras nos serviram de trampolim para montarmos Os Tamboretes. Através da sua obra, o dramaturgo romeno nos possibilita questionar estados de indignação pelo viés do absurdo, pois distorce o “real” na tentativa de nos despertar para os equívocos de realidades construídas pela ignorância humana.

Âncora 4

O Ano que Não Acabou

- Grupo Expressões Humanas

A peça de Emmanuel Nogueira, premiada nacionalmente em 2002, visita às duras memórias do período da ditadura militar brasileira. Sob o ponto de vista daqueles que não tinham um envolvimento direto na luta contra o regime, mas que perderam parentes e amigos, o texto conta a história de uma mãe que confina a vida no quarto do filho Pedro, jovem revolucionário, que é preso, torturado e desaparece nos porões do regime ditatorial. Um espetáculo que procura criar uma relação direta entre o passado e o presente para que não se esqueça. Para que nunca mais aconteça.

Âncora 3

ch@furdo!

- Orlângelo Leal, Paulo Orlando e Ângelo Márcio

Em Ch@furdo, três irmãos se reúnem para realizar uma apresentação musical improvisada com a maioria dos instrumentos feitos de materiais alternativos. Ao longo do espetáculo, vão descobrindo, junto do público, diversas formas de composição musical. O irmão mais velho tenta a todo o momento reger e organizar a apresentação, façanha que se torna difícil uma vez que o irmão mais novo sempre se desconcentra atrapalhando os números e deixando o irmão do meio entre a obrigação e a brincadeira. Chafurdo, que significa caos, descontrole, algazarra e festa é o que proporciona os musicômicos Orlângelo Leal, Ângelo Márcio e Paulo Orlando, provocando o público com música excêntrica e outras surpresas. Um espetáculo livre para todos os públicos.

Ficha técnica 
Roteiro e Direção: Orlângelo Leal
Figurinos e Adereços: Joélia Braga

Elenco: Orlângelo Leal, Paulo Orlando e Ângelo Márcio

Âncora 1

AQUELAS que não estão

- Grupo Manada Teatro 

O espetáculo “Aquelas - Uma dieta para caber no mundo”, da Manada Teatro, circulou no ano de 2019 por todo Brasil, passando pelas principais casas de espetáculos do país dentro do projeto Palco Giratório (Sesc). Em todo esse trânsito, que também é material de investigação do coletivo, o grupo passou por diversos “Teatros – Patrimônios” espalhados Brasil à dentro, observando e sentindo a importância desses espaços para a o fortalecimento cultural do seu povo e na discussão de temas da atualidade. Dentro de tudo que foi sentido e inspirado durante o processo de turnê, passando pelo momento de isolamento social que nos atinge nesse momento, a Manada propõe “Para AQUELAS que não estão mais”, um experimento audiovisual à partir do espetáculo “AQUELAS - Uma dieta para caber no mundo”, que gera uma provocação pertinente acerca do isolamento social e as inúmeras violências domésticas cotidianas decorrentes disso.

 

O experimento ocupará toda área do Cineteatro São Luiz, fragmentando o pensamento e a obra de arte em consonância com ausência do público nesse momento, trazendo à tona o vazio e o silêncio da sociedade diante dos inúmeros casos de violência e feminicídio ocorridos nesse momento, e sempre. Ressignificaremos, assim, não só a obra, mas o fazer artístico e sua práxis dentro da arquitetura do espaço. Desse modo a Manada Teatro vem contribuir com o pensamento de uma sociedade mais justa e livre do pensamento patriarcal e violento. 

AQUEAS

Frei Tito: vida, paixão e morte

- grupo formosura de teatro 

Escrita entre 1983 e 1985, a peça documenta a trajetória e o ideário de Tito de Alencar Lima (1945 -1974), dominicano cearense, militante contra a ditadura militar no Brasil dos anos 1960 e 1970, preso político torturado e banido de seu país, jovem exilado que na França suicida-se. O texto, uma espécie de reportagem teatral, aborda para além da biografia de Frei Tito fatos marcantes relativos à geração que, no Brasil, encarnou a vanguarda de uma militância revolucionária de esquerda. 

 

Frei Tito: Vida, Paixão e Morte menção honrosa no Concurso Internacional de Obras Teatrais do Terceiro Mundo (UNESCO-Caracas,1987), resulta de pesquisa que envolve a consulta aos livros Batismo de Sangue, de Frei Beto, Fora do Campo, de Raniero La Valle e Um Homem , de Oriana Falaci.

 

FICHA TÉCNICA:

Texto: Ricardo Guilherme

Direção; Graça Freitas

Elenco: Leonardo Costa, William Mendonça e Maria Vitória

Direção Musical: Rami Freitas

Montagem: GRUPO FORMOSURA DE TEATRO

Classificação: 12 anos

Âncora 2

(desmontagem) Em Casa de Ferreiro o Espeto é de Ferro

- edceu barboza 

Inspirado na vida e na arte do Mestre Raimundo Aniceto, da Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto, e no saber e fazer de Maria de Lourdes, costureira e bordadeira, o projeto costura uma travessia que conecta memória, ancestralidade, arte popular e cultura, para narrar a sabedoria e grandiosidade de nossos mestres.

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Disforia: Isso é tudo que você precisa saber agora

- Coletivo Dama Vermelha

Episódio 1

Episódio 3

Episódio 2

Episódio 4

O PodTeatro é uma versão contemporânea do drama radiofônico, amplamente conhecido como radionovela. A radionovela teve seu período áureo no Brasil entre os anos 40 e 50, e era um entretenimento popular no difusor mais potente de comunicação da época, o rádio; anteriormente, em meados dos anos 30, já eram apresentados os “teatros em casa”, os “radiatros” e esquetes teatrais em emissoras de rádio brasileiras. Com a chegada do cinema e da televisão, as radionovelas perderam um pouco seu espaço, mas com o avanço tecnológico do século XXI, a efervescência da cybercultura e o surgimento de novas mídias, essa linguagem artística vem sendo ressignificada, ganhando outros espaços, contextos e dimensões. 

 

Surge, então, o projeto “Damaflix: Plataforma PodTeatro”, um espaço de investigação/experimentação em criações cênico-auditivas, inspirado no significativo histórico das radionovelas e suas atualizações na contemporaneidade. A série inicial do projeto intitula-se “Disforia”, tendo, a primeira temporada, o subtítulo “isso é tudo que você precisa saber agora”. A série reflete o período de suspensão de atividades artísticas a partir das perspectivas de personagens presentes nos espetáculos do repertório do Coletivo Dama Vermelha; as personagens se encontram, inesperadamente, em um lugar desconhecido, em contextos deslocados de seus espetáculos originários, sendo impelidas à descoberta de onde estão e o que (e por quê?) está acontecendo com elas. Mesmo em período de isolamento, essas personagens são convocadas à atuação sob novas perspectivas, refletindo as inquietações de seus/suas artistas criadores/as e a incessante necessidade de produzir, mesmo que a distância, mesmo que por meio de reinvenções; reinvenções que afloram a descoberta de outras possibilidades e caminhos à criação, às artes.

Disforia

O Boi Estrela

- Grupo Formosura 

“O Boi Estrela” é uma fábula nordestina e o resultado de uma pesquisas realizada pelo grupo Formosura sobre o boi no Ceará: Mateus, capataz de confiança do poderoso Capitão Melancia, recebe a ordem de tomar conta do Boi Estrela na ausência do patrão. Quitéria, mulher do Capitão, faz uma aposta com o marido tentando convencê-lo de que Mateus é mentiroso. Aproveitando-se da ingenuidade de Catirina, mulher de Mateus, Quitéria a induz a comer a língua do pobre boizinho e Mateus, ao tentar saciar o desejo da esposa grávida do décimo terceiro filho do casal, acaba em uma enrascada.

 

O Grupo Formosura de Teatro é oriundo do Grupo Independente de Teatro Amador “GRITA”, que nasceu em 1985 no cenário artístico cearense. Desde sua fundação mantém uma produção sistemática de montagens teatrais com atores e bonecos, assim como uma pesquisa estética que avança no sentido de investigar e experimentar as variadas possibilidades da relação ator/boneco em cena e em diálogo constante com erudito e o popular.

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