A cantora Juçara Marçal se apresenta com grupo Abajur e Rrêve Sélavy pelo Projeto Brasil França, que acontece dia 20 de agosto (domingo) no Cineteatro São Luiz.
Um encontro surpreendente e explosivo entre músicos brasileiros e franceses, pela primeira vez em Fortaleza. Dia 20 de agosto, às 18h, os grupos ABAJUR e Rrêve Sélavy se apresentam no Cineteatro São Luiz pelo Projeto Brasil França, trazendo uma mistura de sons e ritmos brasileiros com o mais complexo material musical criativo da cena europeia. À famosa cantora brasileira Juçara Marçal, juntam-se o guitarrista ultra inventivo Lello Bezerra, a contrabaixista Clara Bastos, o percussionista Mauricio Takara, e os três incríveis músicos franceses Nicolas Pointard, Frédéric B.Briet e Christophe Rocher.
Juçara Marçal com o grupo ABAJUR / Divulgação
ABAJUR é uma aventura a longo prazo, de encontros e confluências da musicalidade brasileira e francesa com base na improvisação. O grupo reúne alguns dos músicos mais criativos de São Paulo, assim como músicos franceses do Nautilis Ensemble, sob a direção artística do compositor Christophe Rocher. Em sua passagem pelo Brasil, o grupo se apresentou no Sesc Jazz 2022, nos palcos do Sesc Pompeia e São José dos Campos. ABAJUR é uma experiência musical preenchida por uma energia nova, explosiva e transatlântica.
Em turnê pelo Brasil em agosto, os três músicos franceses que compõem a ABAJUR, do Nautilis Ensemble, formam o trio Rrêve Sélavy. Com Nicolas Pointard no contrabaixo, Frédéric B.Briet na bateria e Christophe Rocher nas clarinetas, o conjunto brinca com o som, muitas vezes se aventurando em território desconhecido com improvisações e composições brilhantes e vibrantes que refletem o prazer de tocar jazz moderno. São 20 anos de compreensão e pesquisa musical, de colaborações artísticas em vários projetos, em torno da mesma visão de música, livre, viva e sempre em movimento.
Os três tocaram com alguns dos músicos mais importantes do cenário europeu e americano de jazz e improvisação (Magma, Rob Mazurek, Hamid Drake, Joelle Léandre, Tony Hymas, Nicole Mitchell, Steve Coleman, Steve Grossman, entre outros).
Composição
Juçara Marçal (BRA) : canto
Christophe Rocher (FRA) : clarinetas
Lello Bezerra (BRA) : guitarra generativa e eletrônicos
Clara Bastos (BRA) : contrabaixo
Frédéric B.Briet (FRA): contrabaixo
Mauricio Takara (BRA) : percussão, eletrônico
Nicolas Pointard (FRA) : bateria
<< SERVIÇO >>
[SHOW] Juçara Marçal se apresenta com grupo Abajur e Rrêve Sélavy - Projeto Brasil França
Data: 20 de agosto de 2023 (domingo) | Horário: 18h | Classificação: Livre | Duração do show: 1h40min
Ingressos: R$ 80,00 inteira / R$ 40,00 meia
Horário de funcionamento da bilheteria: Terça a Sexta - 9h30 às 18h / Sábado – 9h30 às 17h. Horários sujeitos a alterações, de acordo com a programação. Telefone para contato: (85) 3252.4138
Mais sobre os musicistas:
Músicos do ABAJUR e Rrêve Sélavy / Divulgação
Juçara Marçal - cantora e compositora
Cantora do grupo Metá Metá. Já integrou os grupos Vésper Vocal e A Barca. Lançou em 2014 o disco solo ENCARNADO. O álbum ganhou o Prêmio APCA – Melhor Álbum de 2014, Prêmio Governador do Estado – Melhor Álbum – Voto do Júri, e Prêmio Multishow de Música Compartilhada, entre outros.
Em 2015, lançou ANGANGA, em parceria com Cadu Tenório, músico e experimentador carioca. Em 2017, com Rodrigo Campos e Gui Amabis, lançou o disco Sambas do Absurdo, inspirado no livro O Mito de Sísifo, de Albert Camus. Em fevereiro de 2019, Juçara Marçal estreou como atriz na peça Gota d’água {Preta}.
Juçara Marçal lançou em setembro de 2021 seu novo álbum solo, Delta Estácio Blues, patrocinado pela Natura Musical. A produção musical é de Kiko Dinucci. O disco foi lançado em parceria com os selos QTV, Mais Um Discos e Goma Gringa. Delta Estácio Blues ganhou o prêmio de Melhor Álbum de 2021 pelo Super Júri do Prêmio Multishow, e Crash ganhou o de Melhor Canção. O disco também foi escolhido pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), como o melhor álbum de 2021.
Christophe Rocher - Compositor, improvisador e clarinetista
Diretor artístico e fundador do Ensemble Nautilis. Foi formado no Conservatório de Clichy, e depois durante sua juventude, pelos "mestres" Jacques Di Donato, Fabrizio Cassol e Steve Coleman, entre outros. Hoje, Christophe é um dos principais clarinetistas franceses, conhecido por suas texturas sônicas e melodias complexas, e é também um compositor de jazz original e inovador.
Ele colaborou com figuras importantes do jazz e da música improvisada na França, na Europa e nos Estados Unidos. Ele fundou o Ensemble Nautilis, dentro do qual ele desenvolve sua música através de criações e projetos variados.
Em 1991, Christophe obteve um diploma de engenharia em Inteligência Artificial, o que lhe permitiu desenvolver um olhar particular sobre a ligação entre a música e o mundo da ciência, ao longo de sua carreira. Desde sempre, Christophe tem promovido uma visão construtiva do lugar da música criativa em nossas sociedades contemporâneas, tanto como artista quanto como criador de eventos e novos grupos.
Lello Bezarra - Guitarrista
Lello Bezerra é um dos maiores guitarristas brasileiros da atualidade. É compositor, improvisador, cientista sonoro e arte-educador. Artista multi-gênero, Lello tem uma relação tátil com os sons e está particularmente interessado nos ritmos brasileiros. Ele cria novos idiomas e texturas com guitarras preparadas e processadas por geradores de baixo, baixa e alta freqüência, loops invertidos, micromódulos e outras máquinas conectadas a caixas ativas e amplificadores de guitarra.
Atualmente, a forma mais refinada deste trabalho pós-contemporâneo é encontrada em seu primeiro registro solo, Since Until Then. O show de lançamento foi realizado no SESC Pompéia, São Paulo, em novembro de 2019 e o disco foi premiado na lista dos 25 melhores álbuns do segundo semestre de 2019 pela APCA.
Clara Bastos - Contrabaixista
Toca contrabaixo elétrico e acústico, tendo participado de álbuns e shows de artistas como Itamar Assumpção e Orquídeas do Brasil, Tom Zé, Luiz Tatit, Socorro Lira, Paulo Miklos, Música de Montagem, Trio Amó, entre outros. Com Itamar Assumpção, trabalhou por mais de dez anos, sendo também responsável pela transcrição de toda sua obra discográfica (song book - Pretobrás 2006, em 2 volumes lançado pela Ediouro).
Em teatro, como instrumentista, fez parte do elenco de 17 espetáculos musicais, sendo os mais recentes, Eu de Você (2019/2022) de Denise Fraga, Sweeney Todd (2022) e Cabaret dos Bichos (2022). É mestre pela ECA- USP com a dissertação “Processos de composição e Expressão na Obra de Itamar Assumpção” (2012) e doutora pela UNESP com a pesquisa “O Estado de Presença na Performance Musical”(2019). É arranjadora nos projetos musicais AViva Voz (Ruth Guimarães/Socorro Lira), de 2021, e Preto Urbano (Salloma Jovino) de 2022.
Mauricio Takara- Baterista, perdcussionista e experimentador electrónico
Mauricio Takara, nascido em São Paulo em 1982, começou a tocar violão acústico aos sete anos de idade. Dois anos mais tarde, ele começou a tocar bateria. Takara tocou com bandas punk hardcore locais durante toda a década de 1990 e fundou a Hurtmold em 1998, lançando cinco discos na gravadora Submarine. Ele lançou seu primeiro álbum solo na Desmonta Discos em 2003 e, desde então, lançou mais três álbuns solo na mesma gravadora, sendo o último "Sobre Todas e Qualquer Coisa" em 2010.
Takara gravou com muitos artistas brasileiros, incluindo Nação Zumbi, Vanessa Da Mata, Sabotage, Naná Vasconcelos e Marcelo Camelo, assim como com artistas internacionais renomados como Pharoah Sanders,Archie Shepp, Yusef Lateef, Roscoe Mitchell, Bill Dixon e Prefuse 73.
Takara também trabalha com outros projetos e músicos de Chicago, incluindo a Exploding Star Orchestra, The Eternals e Josh Abrams. Takara fez turnês pela Europa (Festival Sonar/Barcelona, Roskilde/Denmark, Womex/Seville e Club Transmediale/Berlin), Estados Unidos, Índia (World Socials Forum) e Brasil (Festival Nublu Jazz, SESC Pinheiros e abertura para Lo Borges e Milton Nascimento no Festival Coquetel Molotov) e é considerada uma das principais vozes da nova onda pós-tropical da música brasileira.
Nicolas Pointard - Baterista
Nicolas é um dos bateristas franceses mais originais e requisitados. Ele começou a tocar o instrumento aos 9 anos de idade, tocou em pequenas bandas de trash metal, depois estudou música no ensino médio, tocou em bandas de música tradicional, e depois mais experimental.
Mais tarde, os ensinamentos de Césarius Alvim, Steve Mc Craven, assim como numerosos cursos de treinamento com Guillaume Orti, Benoît Delbecq ou Carlos Zingaro incentivaram Nicolas a voltar-se para o Jazz e a música improvisada no final do século passado, mas sempre permanecendo curioso, tocando tudo e qualquer coisa com qualquer coisa que venha junto.
Frédéric B.Briet - Contrabaixista
O seu amor pelo jazz é óbvio. O contrabaixo permite-lhe atravessar todo o tipo de música: clássica, contemporânea, tradicional, até descobrir uma passagem para a improvisação. Interessa-se por este último nos campos do som e do gesto. A música, a dança, bem como uma prática profunda das artes marciais taoístas chinesas, permitem-lhe expressar as suas ligações com as paisagens, concretas e simbólicas, externas e internas, que atravessa como um explorador vivo.
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