Raimundo Fagner é o terceiro convidado de maio do Relicário São Luiz. Artista reconhecido nacional e internacionalmente, é dono de uma experiência singular em relação ao Cineteatro São Luiz. Primeiro, foi um ávido frequentador do cinema em sua infância e juventude, depois como artista consagrado que lotou o equipamento em todos os eventos por ele protagonizados.

O segundo entrevistado do Relicário de maio, Robledo Duarte, é um respeitado arquiteto cearense, sendo também professor universitário e autor de obras representativas no cenário arquitetônico de Fortaleza, em especial reformas de espaços históricos como o Palácio da Abolição - sede do governo estadual - e o próprio Cineteatro São Luiz.

● Classificação indicativa: livre A primeira edição do Relicário especial de aniversário traz uma conversa com Levi Jucá, que possui um trabalho consolidado como historiador e professor, sendo também agente de transformação social, educacional e ambiental no Maciço de Baturité, em particular na cidade de Pacoti, onde reside. Vale lembrar que Luiz Severiano Ribeiro, idealizador e construtor do Cineteatro São Luiz, também é natural daquela região do Estado, mais precisamente da cidade de Baturité. Levi Jucá é autor de um livro que conta a trajetória familiar de Luiz Severiano Ribeiro, patriarca do grupo, com aspectos que perpassam a própria história do cinema no Ceará e que encontra, no Cine São Luiz, o ponto alto de seu desenvolvimento.

A voz e o talento de uma das maiores intérpretes cearenses, Téti, ressoam na memória. Confira! ● Teti é a voz feminina do Pessoal do Ceará. Em 1973 participou do LP "Meu corpo minha embalagem todo gasto na viagem". Em 1979 gravou seu primeiro disco solo, "Equatorial"; em 1983 participou do "Projeto Pixinguinha", percorrendo diversos estados do Nordeste brasileiro; em 1997 gravou o CD "Téti"; em 2000 gravou, de forma independente, o CD "Téti do Pessoal do Ceará"; já em em 2009 participou da gravação comemorativa aos 30 anos da "Massafeira Livre - som, imagem, gente, movimento"; mas recentemente, em 2018, lançou seu primeiro clipe, Reinvenção e ainda neste ano iniciou a turnê do disco Futuro e Memória.

Dane de Jade pensa, sente e faz cultura por onde anda. A artista, pesquisadora e gestora, filha do Cariri, fala dos laços fortes com o sexagenário que mora no coração de Fortaleza. ● Dane de Jade é atriz-pesquisadora, arte-educadora, radialista e Gestora Cultural. Doutoranda em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra - Portugal. Atuou como Diretora da Fundação Cultural J. de Figueiredo Filho, Gerente de Cultura no SESC Ceará. Idealizadora da ONG Beatos, do Festival Internacional de Máscaras do Cariri/FIMC e da Mostra Sesc Cariri de Culturas. Vencedora do Prêmio Cláudia 2012 na categoria Cultura, também foi Secretária de Cultura do Crato (2013/2016) e atualmente coordena a Escola Vila da Música e o Escritório Regional de Cultura Cariri (Secult/Ceará).

Andrea Pires é uma multiartista, sempre em movimento, sempre em criação. Nesse projeto, ela revela suas memórias afetivas e curiosidades - de bastidores - em relação ao São Luiz. é mestre em artes pela Universidade Federal do Ceará (UFC), graduada em Artes Cênicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) e técnica em Dança pelo Instituto de Arte e Cultura do Ceará (IACC). Pesquisa dramaturgias diversas num contexto expandido e interessado pelo corpo no âmbito das Artes Cênicas. Integra a Inquieta Cia. e produz diversos projetos como diretora, dramaturgista e coreógrafa.